quarta-feira, 2 de junho de 2010

lonelygirl15

Quem se lembra da lonelygir15? Esses dias, numa das andanças pelo Youtube, encontrei um vídeo de uma série especial que comemora os 5 anos de existência do site. É uma pequena entrevista com a atriz Jessica Rose, que fez a série. Legendei o vídeo em português, para facilitar:



Para quem não acompanhou o hype, explico:

Em Junho de 2006, apareceu uma garota chamada Bree no Youtube, postando vlogs com o usuário "lonelygirl15" em que ela falava de coisas banais da própria vida. Por algum motivo, aquela garota começou a chamar muita atenção. Aparentemente, pelo que ela dizia, ela era homeschooled (prática comum nos EUA, em que em vez de mandar os filhos à escola, os pais os ensinam em casa) e não saía muito de casa. Ela só tinha um amigo: o Daniel. À medida que o tempo ia se passando, os vídeos focavam no relacionamento dos dois, até que coisas estranhas começaram a acontecer. Bree freqüentemente falava de uma religião que seus pais e ela própria seguiam. Uma desconfiança geral tomou conta dos espectadores de que talvez aquilo tudo fora armado.

E realmente tinha sido: lonelygirl15 era na verdade uma série programada, com script. E Bree era na verdade Jessica Rose, uma atriz até então desconhecida. Mesmo com a verdade vindo à tona, a série continuou. O enredo seria a tal religião; os pais de Bree queriam que ela fizesse uma espécie de ritual, e Daniel insistia que ela não devia. Até que os pais de Bree somem e ela e Daniel se vêem obrigados a fugir dos membros da tal religião macabra.

Naquela época ninguém sabia exatamente do que lonelygirl15 se tratava. O curioso é que, em um dos primeiros vídeos, Bree mencionava uma menina chamada Cassie. Mais tarde apareceu um outro usuário com o nome "cassieiswatching", que postava vídeos sinistros. Cogitou-se que aquilo tudo seria algum tipo de marketing para algum filme ou qualquer coisa do tipo. E, caramba, os vídeos prendiam muito a atenção.

Imagino que assistir a série hoje em dia não tenha tanta graça, porque quem acompanhou em tempo real podia na verdade até influenciar o curso da história. Muitas vezes, os personagens se viam em apuros e pediam socorro pros espectadores. Havia um fórum só pra isso.

Jessica Rose não faz mais parte, mas a série continua até hoje. No canal da lonelygirl15 há links para todos os outros canais. É que na verdade, pra acompanhar a história é preciso ir assistindo vídeos de muitos canais diferentes (por exemplo, no começo da história apenas a Bree tem um canal; mais tarde, o Daniel também tem um e outros personagens que vão aparecendo, vão criando seus canais. É preciso ir vendo se o vídeo tem respostas dos outros personagens e ir vendo tudo na ordem certa).

Eu assisti apenas as primeiras temporadas. Parei de assistir no momento em que a Bree sai da série (não darei spoiler do motivo), mas hoje em dia a história é sobre conspirações secretas. Qualquer dia quero assistir o que perdi, mas é realmente bastante coisa. De qualquer forma, as primeiras temporadas têm todo um ar de nostalgia pra mim. Eu adorava a Bree.


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Marli, a nova estrela da música brasileira

Num dos meus passeios pelo Youtube na procura de coisas toscas (sim, eu dou passeios pelo Youtube procurando única e exclusivamente vídeos toscos) encontrei a Marli. A Marli é assim, indescritível. Pelo que pude perceber, Cachaça é seu hit número 1, o carro-chefe:


Além da pergunta óbvia ("que merda essa mulher fumou?"), outras se passam pela minha cabeça no momento em que eu assisto esse vídeo:

1. O que é aquela fantasia de sapo? Aliás, aquilo é um sapo?
2. O que diabos aquele bicho faz ali?
3. O que diabos é o sotaque dessa mulher? FONO DJÁ!
4. "Tomei sua cachaça para ficar sóbria" seria um grande paradoxo?

Desafio alguém a assistir mais do que 10 segundos dos vídeos dela, é sério. É tão... surreal, que dá até medo. Não tem como não amar Marli, Marli é loosho! Pra quem quiser, tem até o making of de "Cachaça" disponível e uma mensagem aos fãs.

Fiz uma seleção de outros vídeos igualmente *cof* interessantíssimos dela:

- Além do Arco Íris (passando pelo túnio!)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Como ganhar um Oscar


É um hábito comum, ao se referir a alguma premiação, usar a expressão “é o Oscar do...”. O mais absurdo é que nem o Oscar é assim um Oscar. Houve o tempo em que os Academy Awards eram amplamente reconhecidos como o principal selo de qualidade da indústria cinematográfica. No entanto, essa imagem foi sendo diluída com o tempo e após décadas de burocracia e conservadorismo, pode-se dizer que o Oscar passou a ser uma premiação extremamente maceteada. E aqui nós destrincharemos os truques mais eficientes para todos aqueles que desejam conquistar o careca dourado sem precisar enfrentar o caminho das pedras.










1. Embarangue-se: Como um ator (ou atriz) obstinado, seu talento só vai ser mesmo reconhecido pela Academia quando você se despir de toda sua beleza. Afinal, os quilos de próteses que lhe deixarão obeso, descabelado, banguela e flácido serão muito mais comoventes do que qualquer nuance que seu desempenho possa apresentar. Além do que o sacrifício de passar algumas horas na cadeira de maquiagem vendo tudo aquilo que Deus lhe deu ser destruído em prol da Arte será devidamente recompensado pela Academia com a tão cobiçada estatueta dourada. Exemplos Notórios: Charlize Theron (Monster), Nicole Kidman (As Horas) e Robert De Niro (Touro Indomável).



2. Interprete um Retardado Genial: Nada comove mais a Academia do que um personagem que, além de um grande coração, é acometido por uma significativa doença mental. Porém, não basta que o indivíduo seja bondoso diante de sua condição. Ele tem que extrapolar suas capacidades e realizar atos extraordinários, provando que mesmo retardado, o indivíduo pode ser um sucesso na vida. O ator que consegue convincentemente encarar esse desafio normalmente é laureado com a estatueta. Exemplos Notórios: Tom Hanks (Forrest Gump), Dustin Hoffman (Rain Man), Geoffrey Rush (Shine) e Peter Finch (Rede de Intrigas).







3. Interprete uma celebridade pop morta que tenha uma história repleta de dificuldades e, especialmente, uma difícil luta com as drogas: comoção, lembra? Comoção é a palavra. A dura vida de um ídolo que morreu afundado em problemas. Tudo cercado de muito drama, demostrando a sua enorme sensibilidade ao retratar uma história real cercada de... drama. Drama é a palavra central. Se você for dramático o bastante, suas chances de conseguir a sua tão sonhada estatueta tão realmente enormes. Se puder ainda reforçar o drama com uma dificuldade mental, melhor ainda. Se não puder, uma física é o suficiente. Exemplo: Jamie Foxx (Ray)


4. Faça um Filme de Holocausto: Se existe um gênero que a Academia ama incondicionalmente é o de filmes de Holocausto. Afinal, 70% de seus manda-chuvas são judeus ricos nascidos antes de 1940. Sendo assim, qualquer pessoa que convincentemente interprete um papel em um filme dessa época está a um passo de conquistar a estatueta. Seja um judeu aprisionado, seja um oficial nazista sádico, ou seja apenas um empresário alemão que lucrou com o período, o fato é simples: Para a Academia, o Holocausto bomba.
Exemplos: Kate Winslet (O Leitor) e Christoph Waltz (Inglorious Basterds)





5. Interprete um homossexual culto e moribundo: Drama, lembra? DRAMA. Não basta ser homossexual e sofrer todos os preconceitos de uma sociedade que não te aceita. Você ainda precisa ser moribundo e sofrer bastante. Se o seu moribundo conseguir englobar os itens 1 e 3 aí sim, colega, você terá a fórmula de sucesso oscarístico. É uma estatueta dourada na certa! Exemplo: Tom Hanks (Filadélfia) e Ed Harris (As Horas).

Seguindo atentamente todos estes itens, você tem a garantia do sucesso. Prepare uma sacola de feira bem resistente para carregar todas as estatuetas, porque afinal você não vai querer perder a compostura e sair correndo atrás dos prêmios que você eventualmente derrubar no meio do auditório.

*Este texto foi escrito em parceria com meu amigo Guilherme. Muito obrigada. :)

sábado, 3 de outubro de 2009

Meu Brasil brasileiro!

Rio 2016. Tudo muito bonito, comemoração indo a mil. Gente emocionada, chorando. Tipo o nosso digníssimo presidente (o qual eu defendia e tentava sempre ver o lado positivo de seu governo. Mas ficou impossível de continuar fazendo isso depois que ele se dignou a defender Sarney. Não dá, me desculpem). Eu noto um pensamento meio Juscelino Kubitschek (assumo que tive que confirmar a grafia correta no Google): “Vamos evoluir 50 anos em 5” (mesmo que faltem 7, mas vocês pegaram) da parte de algumas pessoas: “oras, nosso país vai crescer muito!”.

Se você se coloca contra o circ, digo, às Olimpíadas serem sediadas na Cidade Maravilhosa você automaticamente está “torcendo contra o seu país”, é um “puxa saco dos EUA” e outros apelidinhos carinhosos dados pelos pró-Rio. Mas estes não se dão conta de que as tais melhorias são bastante... questionáveis.

O Rio de Janeiro – e o nosso país todo, pra ser honesta – sofre de problemas graves: existem favelas (com pessoas vivendo em condições precárias e desumanas, que muitas vezes não têm o que comer); as escolas públicas são uma piada; não há segurança alguma; existe tráfico de drogas (o que ainda colabora com o item anterior, já que este aumenta a violência). Isso só pra começar.

É óbvio que com as Olimpíadas de 2016 teremos mais turistas e verba para o país. E as tais “melhorias”. Por que as aspas? Oras, não precisa ser muito inteligente pra perceber que elas não incluem o que o nosso país mais precisa: investimento em educação e saúde e melhores condições para as pessoas necessitadas. E isso não vai acontecer. Ingênuos os que pensam assim.

O que vai acontecer é mais que óbvio: enquanto alguns passam fome, enquanto nossas escolas são uma piada pro resto do mundo, enquanto você não pode andar na rua sem medo de ser assassinado, dinheiro público será investido em complexos esportivos de última geração e no conforto dos turistas que vem pra cá.

Enquanto isso, nossa educação continua sendo motivo de riso. A prova do ENEM, que é uma piada, será utilizada por várias instituições para determinar quem ingressará nas universidades federais. Uma prova que, além de não ter a menor segurança, já que foi roubada sem dificuldade, tem erros gravíssimos e questões risíveis.

Mas claro, vamos esquecer tudo isso e comemorar o circo – já que o pão está em falta – trazido pelas Olimpíadas. E pra disfarçar, ainda levantaremos a falsa bandeira do “progresso para o nosso país”. Enquanto isso, temos desculpa para continuar ignorando todos os problemas e vivendo numa nação que é lá fora conhecida pelas bundas, pelo carnaval e pelo turismo sexual. Além do futebol, é claro. E alguns ainda se orgulham disso!

E o Rio de Janeiro continua lindo.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

#lingerieday

Confesso que gostaria de ter escrito sobre esse assunto há alguns dias, mas infelizmente o cursinho consome boa parte do meu tempo, fazendo com que eu tenha apenas um (ou até mesmo nenhum) dia livre por semana.
Mas depois do surto da Gripe A, as aulas foram suspensas por um período, fazendo com que eu tenha mais tempo para colocar a matéria em dia e, conseqüentemente, tenha algumas horas livres.
O que me impulsionou a querer escrever sobre o assunto é o fato de que eu tentei discuti-lo com várias pessoas, e ao que parece ninguém parecia entender o que eu estava falando. Embora isso talvez tenha acontecido porque é realmente complicado argumentar em apenas 140 caracteres, via Twitter.

A coisa toda começou quando alguns twitteiros brasileiros propuseram que no dia 29 de julho as pessoas trocassem suas fotos no Twitter por fotos em que usassem apenas lingerie.

Gostaria de adicionar aqui a definição de lingerie: segundo a Wikipédia em língua portuguesa, “lingeries são roupas íntimas femininas e que, durante a história da humanidade, foram e são alvo de diversos estudos, dos seus aspectos”. Na Wikipédia em língua inglesa consta: “lingerie is a term for fashionable and alluring women's undergarments”. Reparem no uso da palavra “femininas” em português e “women” (mulher) em inglês. O que se pode concluir claramente aqui é que os criadores do movimento quiseram que as mulheres postassem fotos e não os homens. Do contrário seria “underwear day”. Mesmo assim, alguns homens – incluindo os criadores do movimento – trocaram seus avatares por fotos usando cuecas. Ou eles não sabiam que o termo “lingerie” se aplica apenas às roupas de baixo femininas, ou... bom, deixa pra lá.

Cheguei, então, ao ponto que eu queria: homens fazem uma campanha para que mulheres postem fotos apenas de calcinha e sutiã na internet. Para deleite masculino, obviamente. Eu não sei qual é a pior parte: se é algumas mulheres o fazerem, se é algumas pessoas não enxergarem o machismo presente na situação ou se são os argumentos das pessoas à favor dessa palhaçada.

Vamos por partes: desde quando não existe sexismo no fato de uma horda de machos iniciar uma campanha para que mulheres postem fotos de seus peitos e bundas para que eles, os machos, as vejam como um pedaço de bife para o qual podem simplesmente bater punheta? Desde quando a mulher ser objetificada a ponto de ser vista como apenas um pedaço de carne não é machista?
E então eles usam o argumento de que “ninguém está forçando elas a isso”. Oras, ninguém está forçando diretamente. Mas a mentalidade da sociedade é essa: da mulher objetificada. Pra mim, uma mulher que acha que necessita usar pouquíssima roupa e expor seu corpo para ganhar alguma atenção masculina é claramente uma mulher que já teve a mente tomada por essa idéia de que é isso que a mulher é: peito e bunda.

Alguns confundem o ponto de vista feminista (que condena a exposição do corpo dessa maneira, pois objetifica a mulher) com o ponto de vista moralista ou puritano (o de que sexo é uma coisa errada e impura e que a mulher que mostra o corpo é uma “vagabunda”). Oras, o feminismo também condena essa posição! Algumas pessoas têm a mente tão pequena que não conseguem entender que não é porque dois pontos de vista
condenam a mesma coisa, que condenam pelo mesmo motivo.
A mentalidade de alguns é tão pequena, mas tão pequena, que estes acham que as feministas, ao considerarem errado o movimento do lingerie day, consideram as participantes “vagabundas”, da mesma maneira que um moralista ou fanático religioso o faria, e aí acusam elas, as feministas, de estarem praticando o machismo.
Ainda têm a pachorra de dizer que postar as fotos semi-nuas indica que as mulheres hoje têm liberdade sexual para tanto. Veja bem, eles defendem que as mulheres devem usar sua liberdade sexual para tirar fotos e postar, apenas com o intuito de agradar a horda de machos. E dizem que isso não é machista, o que é pior.

Que fique bem claro: nenhuma feminista em sã consciência defende que a mulher não tem o direito da liberdade sexual nem usaria o termo “vagabunda” para se referir a uma mulher que mostra o corpo. Esse é o ponto de vista moralista ou puritano, e não o feminista – que como eu citei, algumas pessoas não parecem ter a capacidade mental para diferenciar.

Aos olhos do feminismo, a mulher tem direito absoluto à própria sexualidade e à liberdade sexual. Mas não deve ser vista, para tal, como um objeto. É inegável que esse modelo de “mulher fazendo X e Y para agradar a macharada” está muito ligado à pornografia contemporânea. Porque a pornografia é claramente e indiscutivelmente quase que 100% voltada ao público masculino. Em suma, prevalece a noção de que a pornografia e o erotismo servem para agradar aos homens. E se incentivar mulheres a, por vontade própria, mostrarem seus corpos para tal propósito não é machismo, eu realmente não sei o que isso seria. É a noção do corpo feminino sendo visto apenas como diversão masculina.

Ao perceberem que ficaram sem saída, alguns defensores do movimento afirmam que “é só uma brincadeira”. Oras, ser uma brincadeira não faz com que a história deixe de ser machista, e aí eu deixo uma questão em aberto: se brincadeiras racistas ou xenófobas, por exemplo, não são toleradas, porque as machistas devem ser?

O que as pessoas de mente patriarcal e misógina querem é que nos calemos e passemos a aceitar tais coisas, sem reclamar. Porque afinal, o papel da mulher na nossa sociedade é apenas calar a boca e mostrar a bunda pra macharada, não é mesmo?

domingo, 21 de junho de 2009

Top 5 FAIL da semana

Se teve uma coisa que aconteceu essa semana, foi o fracasso. Algumas pessoas exageraram TANTO no seu loserism que isso me levou a escrever um post sobre o assunto. Então, fiquem com o top 5 FAIL da semana:


5. Caso @twitess/@aliastes
Pro povo de fora do Twitter, explico (até porque qualquer zé mané que tenha uma conta no site já deve estar sabendo do caso): a publicitária Tessália Serighelli - mais conhecida como Twittess - resolveu que pra ela a coisa mais importante do mundo era ser pop no site. Como ela não era interessante o suficiente para conseguir isso como todo mundo, decidiu fazer uso de scripts e outros artifícios para alavancar sua popularidade. Os tais scripts adicionam dezenas de milhares de usuários como "amigos", o que faz com que muita gente, por educação, passe a seguir o perfil dela também. Quem não segue é logo descartado por um outro script. No final das contas, Tessália conseguiu ter um perfil com mais de 45 mil seguidores sem que na verdade tivesse um pingo de relevância. Curiosamente, o site Migre.me, que contabiliza quantos cliques uma pessoa tem nos links que posta em seu Twitter, mostrava que pessoas que não tinham um quarto dos seguidores dela conseguiam ter muitas vezes o dobro ou o triplo dos cliques de Tessália. A explicação lógica é que a grande maioria dos seguidores da moça eram contas que tinham sido adicionadas com script e seguido ela também ao invés de gente que seguia o perfil por gostar do que ela postava. Ou seja, 45 mil seguidores mas pouca gente realmente interessada no que ela tinha a dizer. O FAIL da semana veio do fato de que Tessália perdeu sua conta no Twitter, que foi hackeada; criou outra conta, onde tudo indica que já está rodando o script novamente, ou seja, não aprendeu a lição. E depois dessa, o Twitter avisou que irá bloquear tais scripts e possivelmente banir as contas que o usarem. E agora, o que a Twittess irá fazer? Admitir que sem scripts não consegue que ninguém a siga? Chorar? Espernear? Eperemos pra ver.


4. Malhação gótica
Se a Globo queria chamar atenção, conseguiu. De novela que ninguém assiste, essa semana Malhação virou o assunto das rodas de conversa de várias pessoas. Tudo porque a novelinha onde todo mundo se reúne pra tomar suco e atores de 27 anos interpretam adolescentes de 16 resolveu mostrar a moda... gótica. A coisa é TÃO absurda que eu nem preciso comentar que seja lá quem escreve o roteiro dessa "obra prima" nunca deve ter se dado sequer o trabalho de abrir um dicionário e procurar o verbete "gótico". Pra ter uma idéia do absurdo, esse vídeo fala por si só. E é nessa hora que eu me pergunto: ainda tem gente que assiste isso? A Globo podia pelo menos se atualizar um pouco e explorar o emo, que pelo menos é um clichê recente. Gótico é tão... so last week.


3. 56 estrelas na cara
O que os jornais do mundo inteiro publicaram é bem simples: a adolescente belga Kimberley Vlaeminck resolveu ir a um estúdio de tatuagem onde pediu para que fossem tatuadas 3 estrelas em seu rosto. Ao acordar, porém, ela viu que tinham nada mais do que CINQÜENTA E SEIS. Mas então, por que ela merece levar o terceiro lugar no FAIL da semana? Simples: qualquer pessoa que já tenha espremido um cravo na região do nariz ou próximo às sobrancelhas sabe que essa região é extremamente sensível; é humanamente impossível que alguém durma durante uma sessão de tatuagem em algum desses lugares. Se o seu QI for um número com mais de dois dígitos - o que eu creio que sim - aposto que você já deve ter somado 2 + 2 e sacado que tudo, obviamente, não passa de uma armação. O que aconteceu, exatamente, é impossível dizer, mas o que sabemos é que Kimberley queria, sim, as 56 estrelas. Foi quando o pai dela viu que a coisa ficou feia pro lado dela e a menina resolveu jogar a culpa no tatuador. E o FAIL dela foi tão grande que agora o mundo inteiro comenta.


2. Gol contra da Itália
Eu sou daquelas pessoas que não assiste jogo de futebol nem em Copa do Mundo. Não dou a mínima pro esporte, confesso. Mas quando você mora no Brasil, é praticamente impossível não ficar sabendo nada sobre o assunto porque, inevitavelmente, alguém vai te dar a informação - mesmo que você não dê a mínima pra ela. Confesso, também, que torço sempre pra qualquer outra selação que esteja jogando contra o Brasil por um simples motivo: DETESTO a gritaria que se inicia na vizinhança inteira todas as vezes que a seleção brasileira ganha ou simplesmente marca um gol. Mas o que houve no jogo de hoje foi tão ridículo que foi possível ler a palavra "FAIL" na testa de Dossena, jogador da Itália, que marcou um gol contra contra o Brasil. Esse vai virar o herói nacional em pouco tempo.


1. Imagens de Lost na TV peruana
O troféu FAIL, porém vai para uma emissora de TV peruana que resolveu transmitir imagens do seriado Lost como se fossem imagens do vôo 447 da Air France. A emissora informou que as imagens teriam sido encontradas em uma câmera que pertencia a um passageiro que, no momento da queda do avião, teria ficado de pé e registrado tudo. Nas imagens é possível ver a personagem de Evangeline Lilly, Kate, que na história do seriado estava sendo levada para os EUA para ser presa. O vídeo (em espanhol) está aqui.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Waffles com Nutella!

O post de hoje é dedicado a uma grande amiga minha, a Lil, ops, Renata! (algumas pessoas vão entender essa).

Ela me mandou duas fotos: uma dela comendo waffles com nutella em Londres (que dó, né?) e a outra dos waffles com nutella que ela mesma fez, e só de olhar me dá vontade de pular com a boca no monitor. E olha que eu acabei de jantar!


Beijos pra todo mundo, mas especialmente pra Rê! :)